Delator de criminosos do PCC e de agentes policiais foi morto na última sexta-feira, 8, no Aeroporto de Guarulhos.
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur José Dian, afastou temporariamente os policiais civis e agentes citados nas delações de Antônio Vinicius Gritzbach. O empresário e corretor de imóveis morreu no Aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira, 8, depois de ser alvo de dez tiros de fuzil.
Gritzbach firmou um acordo de colaboração com o Ministério Público de São Paulo, no qual mencionou o envolvimento de policiais civis em atividades ilícitas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele ainda relatou casos de extorsão, dos quais foi vítima.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou, em nota, que os policiais mencionados por Gritzbach estão temporariamente fora de funções operacionais, durante a investigação.
A Polícia Militar de São Paulo também passa por investigação interna. Ontem, o órgão afastou policiais que atuavam na escolta privada de Gritzbach. Investigações apuram se esses policiais colaboraram com a execução do delator, em promoção de alguma facilidade do crime.
O promotor Lincoln Gakiya destacou que Gritzbach havia denunciado extorsões à Corregedoria da Polícia Civil, mas o caso foi arquivado. “Foi quando ele veio nos procurar para propor a delação”, afirmou Gakiya.